sábado, 31 de julho de 2010

Não é adeus, é até logo

“Todo amor encontra sempre a solidão”  (Marcelo Camelo -Téo e a Gaivota)
Ando muito com o verso dessa música na cabeça. Diz-me com clareza uma verdade séria. Acho que teimamos em não vê-la, ou vemos e não aceitamos. Mas algumas vezes temos de aceitá-la e a partir dessa verdade ir em frente. Isso não significa esquecer o passado. Passado esse que continua dolorosamente tão presente. 
Apenas nunca retroceder e nem estagnar, só ir... Tem outra música, Janta, também do Marcelo Camelo que diz: "Eu ando sempre pra sentir vontade". Justifica tudo o que faço na minha vida.
Prezo muito, de verdade, todas as pessoas que estiveram comigo. Alguns tenho a plena certeza de que estarão presentes pelo resto da minha vida, onde eu estiver, outros, sei que o tempo passa e a vida acontece de muitas formas. Isso não desvaloriza os momentos passados, eles foram de verdade. Estarão pra sempre na memória, ou não. 
Aprendi muito sobre como amizades começam, recomeçam, as vezes são esquecidas em um novo cotidiano ou são, milagrosamente para sempre. Os que estarão comigo sempre, esses, vão contradizer o “sempre solidão” dita pelo Marcelo Camelo. É raro, mas, por sorte, encontra-se amizade que dura uma vida inteira, se reconforta no tempo e encontra seu lugar. Eu encontrei, sou feliz por isso e quando estou com esses, me sinto em casa. E onde estiver nunca encontrarei a solidão.

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